sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A receita exclusiva de Robalo com caviar, do Restaurante Durski

Robalo com molho de natas e caviar Prunier - receita fácil e sofisticada criada por Junior Durski.
Não foram os poucos que se manifestaram curiosos com a combinação de sabores dos pratos propostos pelo chef Junior Durski para o seu "Festival de Caviar", assunto aqui do post anterior, publicado ontem.
E como Durski não é de se esconder em segredos, num "esforço de reportagem" o blog aqui conseguiu com exclusividade a receita de um dos pratos do menu que está sendo servido até amanhã no Restaurante Durski, o Robalo com molho de natas e caviar Prunier.
Portanto, para quem não tiver como ir ao restaurante, mas ficou com água na boca pela possibilidade de experimentar o prato, vai receita, sem qualquer dificuldade de execução.
Bom proveito, bom apetite!
O post completo, com a receita, está no novo endereço do blog. Clique aqui

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Festival de Caviar, a nova atração do Restaurante Durski

Mais uma do sempre irrequieto Junior Durski. Depois de promover festivais de trufas, de um jantar regado exclusivamente às variações do champagne Dom Perignon e de outros eventos com a harmonização de vinhos raríssimos, o premiado chef está recebendo seus clientes com o
“Festival de Caviar Prunier” no Restaurante Durski. A especiaria de luxo faz parte de um menu especialmente elaborado pelo chef para ser oferecido aos clientes até o próximo sábado (28).
Servindo a marca Prunier com exclusividade, o festival traz opções de entradas e pratos principais com as tão saborosas ovas. Em cada prato, são servidos 10g desse produto, nas diferentes maneiras de combinações com os demais ingredientes.
A marca Prunier existe desde 1872, quando as ovas de esturjão ainda eram exportadas da Rússia. Porém, com as exportações das ovas restritas desde 1998 para proteger a espécie da pesca excessiva, as ovas do Prunier agora vêm de sua própria criação, no sudoeste da França, e custam U$12 mil o quilo.
O cardápio especial do Durski tem, como sugestões de entrada o Caviar Prunier sobre camarões (R$ 119,00) ou o Caviar Prunier sobre blinis, natas e ovos cozidos (R$ 107,00). Como pratos principais, mais duas propostas: um Robalo com molho de natas e caviar Prunier (R$ 179,00) e um Ravióli de lagosta com caviar Prunier (R$ 195,00);

Restaurante Durski
Avenida Jaime Reis, 262 – São Francisco
Fone: (41) 3225-7893

Este post também está no novo endereço do blog, no site do jornal Gazeta do Povo. Confira aqui.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Primeiro ano do Restaurante Manu, cada vez mais de pernas pro ar

Foi paixão à primeira vista. Ou, parodiando o comercial, à primeira mordida.
Um coquetel no Hotel Rayon me deixou encantado. O que eram aqueles finger foods tão delicados e diferentes que desfilavam à nossa frente mexendo com sabores, formatos e texturas? Aí vem alguém e me diz ser tudo responsabilidade de uma moça de 24 anos, Manoella Buffara, jornalista que decidiu se dedicar à cozinha. Uma moça de aquela idade assumir cargo de tamanha responsabilidade em um dos hotéis mais importantes de Curitiba deveria mesmo ser acima da média. Era mesmo.
Só sei que consegui articular para conhecer um pouco mais da jovem chef, pratos de um jantar, talvez. Deu certo e ela foi impecável de novo. Entusiasmado, escrevi na ocasião: “Ela vai promover uma revolução na gastronomia curitibana. E chamar a atenção daqueles gourmets que ainda acreditam ser possível encontrar novos sabores e novas texturas à mesa. Com Manu Buffara, sim, é possível.”
E saí correndo contar para os amigos mais próximos, alguns deles companheiros da bancada de jurados da Revista Gula. Dali alguns dias sairia a relação dos melhores daquele ano e a moça já entrou direto para a indicação de revelação da temporada. Com todos os méritos.
Tempos mais tarde foi convidada a participar da uma das reuniões de nossa Confraria do Armazém e nos retribuiu com um jantar inesquecível – um dos melhores momentos gastronômicos que já vivi até hoje. É que ali Manu estava completamente solta e liberada para cozinhar e fazer o que bem entendesse, o que sua inspiração indicasse, cozinhando para gourmets e gourmands e não enfaixada pela necessidade de atender às restrições de clientes comuns ou hóspedes do hotel.
Aquele jantar foi o embrião do que um dia viria a ser o seu próprio restaurante, inaugurado no ano passado. Mais precisamente há exato um ano, data a ser comemorada na próxima quinta-feira (26) em reunião com amigos e alguns dentre os principais clientes. E nesse primeiro ano Manu já foi premiada com o título nacional de Chef Revelação Nacional pelo Guia 4 Rodas 2012 e entrou para o exclusivo rol dos cinco chefs 5 estrelas de Curitiba, na escolha dos jurados da Gazeta do Povo. E seu restaurante, Manu, foi eleito pelos jurados da Revista Veja como a Melhor Cozinha Contemporânea de Curitiba em 2011. Tudo no atropelo, de uma vez só.
Veja a nota completa, com a ilustração de todos os pratos de um completo menu-degustação no novo endereço do blog, clicando aqui.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

E foi o pato quem pôs o pé na jaca

Coxa de pato confitada com dois sabores de jaca: purê das sementes por baixo e geleia da polpa por cima.
Todas as razões para ser um jantar bem mais do que especial. Pois era uma data mais do que especial.
A ideia de comer fora até que passou pela cabeça. Mas talvez, fosse onde fosse, a gente não se divertisse tanto. E, além do mais, tínhamos passado boa parte do domingo confitando algumas coxas de pato que ainda restavam por aqui. E aquilo estava na vontade, lá no fundo do fundo. E se fosse pra comer uma coxa confitada lá fora, a nossa seria melhor, sem dúvida (ah, petulância!). E bem mais em conta.
Ficaríamos em casa, caso decidido. E o confit de pato puxaria os sabores da noite.
Pois aí começaram as elucubrações. Dando uma pesquisada nas receitas que vou acumulando à medida que me interessam, vi uma que tinha um purê de castanhas como acompanhamento para a coxa confitada grelhada. E imediatamente associei a um sabor ainda fresco na memória, o das sementes da jaca que havíamos comprado na estrada e cozinhado dias atrás para servir de aperitivo (exceto a casca, da jaca nada de perde).
E se fizéssemos um purê de semente de jaca? A Graça achou que não daria muito certo, pois esta é bem mais farinhenta na comparação com a castanha portuguesa. Mas arriscamos com algumas, para fazer um teste. Cozinhando um pouco mais, no leite, e levando tudo para o mixer, foi pegando forma, ainda que em consistência bem diferente de um purê. Ficou parecido com um mingau de aveia batido no liquidificador que me serviam nos tempos de criança. Mas foi só engrossar mais um pouquinho e pareceu dar certo.
Bem, coxa confitada de pato grelhada se dá bem com molho agridoce, certo? Uma das maneiras mais simples de se fazer um molho assim, em cima da hora, é juntar algumas colheres de geleia a uma manteiga aquecida e deixar apurar, reduzindo por uns tempos em uma panela. Tempera-se com um pouco de sal, pimenta-do-reino (sempre moída na hora), uma e outra erva e tudo bem. E como o assunto era jaca, nos lembramos do Doce de jaca que a Graça havia feito no fim de semana, com a polpa da própria, depois de retiradas as sementes para o tal aperitivo que já descrevi. Era quase uma geleia, mais pedaçuda.
Leia essa aventura gastronômica completa, com mais ilustrações e as receitas no novo endereço do blog, nesse atalho.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Picanha na brasa e o show da Carne de Onça no Boteco de Sampa

A Carne de Onça, preparada na mesa.
Em qualquer escolha de bares de Curitiba com boas comidinhas o Boteco de Sampa deve estar incluído. Inspirado nos tradicionais bares de São Paulo, funciona há sete anos, sempre com boa ocupação das mesas, prestigiadas pelo chope bem tirado e uma interessante oferta de petiscos, como bolinho de aipim e provolone à milanesa, variações de polenta fruta e de linguiças, além de sanduíches, saladas, batatas recheadas e omeletes.
Um dos pontos altos da casa – e dos meus favoritos - é a picanha na chapa. A peça de carne chega à mesa já selada por fora e fatiada, para que o cliente vá grelhando as fatias uma a uma, conforme o ponto desejado. De acompanhamento, pão, um vinagrete e uma farofinha. É tudo muito bem cuidado, a carne é bem macia e a chapa bem quente, justamente para permitir a maneira correta de grelhar.
Mas o que mais chama a atenção dos clientes é a versão que o bar dá à Carne de Onça, com direito a show de apresentação. Foge um pouco da Carne de Onça tradicional e se aproxima mais do Hackepeter (que é de procedência alemã, carne crua com temperos fortes, assim como os franceses têm o seu Boeuf Tartar, que ganha a gema de ovo por cima), pela quantidade dos temperos disponíveis, misturados à mesa, perante o cliente, que escolhe o que deve ou não deve conter o prato.
A porção, servida com broa escura, tem a base de carne e gema acompanhada por pimenta do reino, sal, noz-moscada, páprica, cebola e alho moídos, salsa desidratada, mostarda escura, cebolinha, rum e azeite de oliva, conforme o gosto do freguês. O preço é R$ 28,90 e serve duas pessoas petiscando.

Boteco de Sampa
Rua Alferes Poli, 1850 – Rebouças
Fone: (41) 3332-6441

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Tem comida da Confraria do Armazém no Bar do Pachá

Minifiletos recheados à parmegiana com massa: atração de amanhã no Bar do Pachá.
José Aristides Loureiro, o cozinheiro da segunda-feira.
Uma chance como poucas para um contato direto com alguns integrantes da Confraria do Armazém. Nessa segunda-feira (16), o “Fileto recheado à parmegiana” será a principal atração do Bar do Pachá, do Zico Garcês, membro licenciado da confraria.
A execução do prato estará a cargo de seu criador, José Aristides Loureiro, que nos momentos em que não está cozinhando ou criando algum prato para satisfazer o pessoal da confraria, é um dos mais respeitados dentistas (ou seria protéticos?) da cidade.
A peça de filé mignon é aberta e recheada com fatias de queijo, presunto e temperos. Daí vai para a panela e é servida invariavelmente com massa ao molho de tomates. Será assim no Pachá?
Vale a pena conferir essa que é uma das peças de resistência da Confraria do Armazém em seus nove anos de atividades gastronômicas.    

Bar do Pachá
Rua Claudio Manoel da Costa, 548 - Bom Retiro
Fone: (41) 3044-4480

sábado, 14 de janeiro de 2012

Que risoto é esse, Carla Pernambuco?

Magret de pato laqueado com mel do Cerrado e especiarias, arroz cremoso de pêra assada e tomilho limão.
Ah, mas a Carla Pernambuco vai ter de me passar essa receita! Foi o melhor risoto que comi nos últimos tempos. E que no fundo do fundo não era nem risoto e sim um “arroz cremoso”.
Foi lá no Carlota, nessa última quinta-feira (12). Em São Paulo por uma noite, pesei algumas sugestões de amigos glutões e outros bem informados gastrônomos, pesquisei uma coisinha aqui, dei um telefonema ali e foi decidido que o destino seria mesmo o simpático sobradinho da Carla Pernambuco ali em Higienópolis. Mesmo que representasse nenhuma novidade, pois o Cartola funciona há 15 anos naquele local, sempre com casa cheia e comida de qualidade.
Casa cheia mesmo. Conseguimos reserva em cima da hora e quem chegou direto, depois das 21h, teve de dar um tempo esperando. Não que fosse torturante, imagino, pois aquele balcão com seus petiscos pode ser bem agradável.
Chegamos junto com a chef, simpática ao cumprimentar, mas rápida ao se dirigir a uma mesa onde um casal já estava à sua espera (e com quem ela jantaria, não arredando dali nem para dar uma espiada na cozinha). Sinal de estarem em ordem as coisas lá entre as panelas – estavam mesmo, como constataríamos depois.
Enquanto estudávamos o cardápio, uma Margarita de manga (R$ 20) – tequila, cointreau e suco de manga (em vez do limão do coquetel tradicional) – para não ficarmos no vazio. Gostosa, interessante, mas ao pedir achei que o seria ainda mais. Tudo bem, sem problemas.
Dispensamos o couvert e, como sempre fazemos, decidimos dividir a entrada. Deste vez não bolinhos nem rolinhos (ela é mestra nisso), mas uma salada, Mescla de verdes, queijo de cabra brûleé e tartar de tomate assado (R$ 29). Eram folhas de alfaces e rúcula com tempero suave, com tomate concassé tão suave e algo adocicado que deu a impressão de ter ido ao forno com açúcar. No brûleé, a crosta de açúcar queimada sobre o saboroso queijo de cabra.
Nos pratos principais foi que a coisa pegou. No bom sentido. A Graça ficou encantada com o molho de cerejas de seu vitelo. Nome oficial: Pernil de vitela assado lentamente, molho de cereja fresca, palmito assado e farofa de amêndoas (R$ 57). Carne macia, farofa crocante o palmito (pupunha) bem al dente, mas o molho superando todas as expectativas. Feito de cereja fresca, mantendo um pouco de sua acidez, mas bem na medida para não sobrepujar o sabor da carne.
Foi no magret que pedi que veio o tal risoto que não era risoto. E esse, definitivamente, roubou a cena, coadjuvante com brilho de estrela principal.
Veja o post completo, com mais ilustrações e detalhes dos pratos no novo endereço do blog. Clique aqui.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Gepetto cedeu e agora também tem delivery


Três sabores na pizza do Armazém La Grappa: Pizza Grove, Portoghese Speciale e Aglio.
Tenho calafrios quando penso em serviço de entrega de comida. O tal “delivery”, para adotar a linguagem específica. É que, salvo raríssimas exceções, a encomenda nunca chega no horário prometido. E olha que sou bem enfático quando faço o pedido: “prefiro que você me diga que vai demorar uma hora e chegue nesse prazo ou um pouco antes do que me garantir meia hora e nada acontecer” – costumo dizer.
Invariavelmente dali uma hora estou telefonando de volta para saber o que houve. “Saiu só agora, o motoboy se atrasou na entrega anterior. Mas é que hoje está bem corrido por aqui” – vem a justificativa. Se estava assim por que não avisou antes? Medo de perder a venda, certamente. Mas aí pode apostar que perdeu a próxima. Ou as próximas, conforme a gravidade do fato.
Costumo ser bem seletivo nas minhas opções de pedidos, por saber o quanto perde em qualidade na comparação com o que é servido à mesa, assim que é confeccionado. Mas, ainda assim, de vez em quando é a solução para a preguiça de uma noite ou outra. E quando o restaurante é bom, sempre as chances de acerto são melhores.
Por isso me interessei pela nova proposta da Gepetto Pizza & Cucina – uma das melhores pizzarias de Curitiba, sem qualquer contestação -, que relutou por anos e anos e finalmente se entregou ao delivery. Vanderlei Amor, o proprietário, me explicou as razões: “A gente capricha nos melhores ingredientes, na melhor combinação de sabores, no forno, na temperatura adequada e daí vem um terceirizado e estraga tudo”.
Mas o mercado exigiu e agora os clientes do Gepetto também podem ser atendidos em casa – pelo menos na área que compreende um raio de 5 km em torno do restaurante. Ainda uma nova marca foi criada, especialmente para as entregas: Armazém La Grappa. No rol de ofertas, pizza, massa, pratos da cozinha, antepastos, saladas e doces. E, para potencializar o lançamento, com promoções especiais, descritas no site. Como nosso pedido foi na terça-feira, tínhamos o direito de ganhar uma pizza do mesmo valor que a encomenda. Fizemos uma festa de sabores em casa. Pedimos três em uma grande e outros três para a bonificação.
Leia o texto completo, com ilustrações e dicas, no novo endereço do blog, no site da Gazeta do Povo. Clique aqui

domingo, 8 de janeiro de 2012

Bacalhau na churrasqueira, na Praia dos Ingleses

Bacalhau na brasa, com alho assado, brócolis, batata ao murro, ovo cozido e cebolas douradas.
E aí me vi preguiçoso, nem ao menos procurando desculpas para não escrever.
Passagem de ano, botões desligados, relaxando na praia dos Ingleses, cozinhando uma coisinha aqui, outra ali, mas totalmente descompromissado de parar e escrever. Acho que aqueles que me acompanham aqui nessas peripécias gastronômicas que costumamos dividir vão me entender.
E para quem duvidar, garanto que o tempo de sobra ficou muito apertado. Pela manhã, enquanto o sol ainda não é torturante e perigoso, a obrigatória caminhada de ida e volta de sete quilômetros até a ponta da praia. Na volta, trâmites para o almoço, em ritmo lento e indolente. Tempo para o vinho ganhar a temperatura adequada, enquanto, na panela, os ingredientes se combinam. Depois disso um descanso, aí algumas compras, outra caminhada de fim de tarde, um mergulho e o dia se foi.
Fizemos algumas boas experiências culinárias por aqui. Basicamente peixes e frutos do mar, pois não consigo entender gente que vem ao litoral só para comer churrasco. Um dia só fizemos uma carninha (afinal, ninguém é perfeito), uma costelinha de cordeiro que estava deliciosa.
Mas o melhor momento de todos foi, sem dúvida, o do Bacalhau na Brasa. Trouxemos de casa, congelado, para testar o lançamento da Dias, o “Dias na Brasa”, um lombo com corte especialmente destinado para ser assado na brasa – que é importado pela Porto a Porto. As instruções estão todas na embalagem, sugerindo o descongelamento normal na geladeira e daí o descanso em um molho com azeite, alho e um pouco de colorau. Daí é só levar à churrasqueira e aguardar bem pouco tempo. Logo fica pronto, dourado e muito saboroso.
Para o post completo, com mais ilustrações e outros detalhes, vá ao novo endereço do blog, clicando aqui